Neste Dia das Crianças, a Finsol traz para você um artigo importante com dicas para ensinar os pequenos a economizarem e terem consciência do valor do dinheiro desde cedo. Vem com a gente e boa leitura!
As crianças podem — e devem — aprender sobre finanças pessoais. Mas, ao introduzi-las a esse tema, é preciso considerar a idade e seu nível de entendimento. Essa iniciativa pode ser fundamental na forma como elas irão lidar com dinheiro durante toda a vida.
Por isso, usar as estratégias certas permite ajudar crianças e adolescentes a entenderem e organizarem a sua vida financeira. A mesada e o cofrinho, por exemplo, são instrumentos que colaboram para ensinamentos práticos, mas não são as únicas ferramentas disponíveis.
A seguir, você poderá conferir 7 dicas para ensinar sobre finanças pessoais desde cedo de modo simples e bastante efetivo!
Devido às características desse tema, o ideal é abordar os assuntos financeiros segundo o estágio da vida das crianças. Confira algumas sugestões:
No geral, ajustar o conteúdo conforme a maturidade e interesse de cada criança e adolescente colabora no aprendizado gradual sobre finanças pessoais. Além disso, essa é uma forma de consolidar conhecimentos de uma forma lógica.
Além de adaptar a abordagem, você pode usar medidas práticas para dar ensinamentos financeiros. Nesse sentido, a mesada é uma excelente maneira para mostrar aos pequenos como as finanças funcionam.
Após definir uma quantia fixa a ser dada mensalmente para a criança, ensine-a a dividir o valor entre gastar e poupar, desenvolvendo hábitos financeiros saudáveis. Você também pode ajudá-la a estabelecer metas de curto e médio prazo, estimulando o planejamento e a disciplina.
Além disso, é possível incentivar os pequenos a assumir pequenas despesas com a própria mesada, promovendo responsabilidade e tomada de decisão. Converse sobre escolhas inteligentes, mostrando como comparar preços, qualidade e necessidade.
Com o dinheiro da mesada, instrua a criança a ter um cofrinho para fazer as suas reservas. Ainda que o método não seja rentável, ele é uma forma prática e visual de ensiná-la sobre a importância da poupança.
Explique que cada moedinha ou nota depositada representa um passo em direção a um objetivo. Mostre como o cofrinho pode se encher ao longo do tempo e demonstre que, quando ele estiver cheio, os recursos o ajudarão a alcançar um objetivo especial.
A prática estimula o hábito de economizar, cultivando a disciplina financeira desde cedo. Lembre-se de celebrar juntos cada conquista alcançada com o dinheiro guardado.
Enquanto o cofrinho é um estímulo visível e de recompensa para os pequenos, o orçamento é o método que os auxilia com a organização. Então vale a pena usar a mesada para ensinar a importância do registro das entradas e saídas de dinheiro.
A atividade é necessária para que a criança crie hábitos e consiga perceber melhor para onde vai o seu dinheiro. Essa etapa, é claro, é mais indicada para aqueles que já conseguem efetuar essa tarefa de forma consciente.
Também é importante ajudar na elaboração de um orçamento mensal. Explique que o conceito é como um mapa de finanças pessoais que oferece um guia sobre recebimentos e gastos.
Em seguida, ensine a listar todas as fontes de renda, como a mesada e outros ganhos, e a identificar despesas, como lanches ou brinquedos.
Mostrar a importância de equilibrar as entradas e saídas, além de poupar, é fundamental no ensino das finanças durante a infância e a adolescência. Afinal, a prática promove a conscientização e auxilia no planejamento de futuras decisões de gastos.
Outra dica para falar sobre a vida financeira está relacionada à habilidade de negociação, que é valiosa em todas as áreas da vida — inclusive nas finanças. Dessa forma, você pode conversar com as crianças sobre como negociar de forma justa e respeitosa.
Por exemplo, ao comprar um brinquedo, explique que é possível buscar descontos ou fazer trocas vantajosas. Estimule-as a apresentar argumentos convincentes e a ouvir atentamente o outro lado da negociação, desenvolvendo habilidades como confiança, comunicação e capacidade de encontrar soluções.
Por isso, incentive a prática em situações do cotidiano, preparando-as para futuras interações financeiras em que será necessário encontrar uma resposta que seja adequada para ambos os negociadores.
Avançando no tema, mostre aos pequenos o conceito do empreendedorismo e como eles precisam separar o dinheiro pessoal e o dos negócios. Esses ensinamentos serão valiosos para a carreira e o futuro dos indivíduos.
Explique que empreender envolve identificar oportunidades, criar uma proposta de valor e assumir riscos. Mostre como as decisões financeiras podem impactar tanto a vida pessoal quanto os rumos de uma empresa.
Por exemplo, ao administrar um pequeno negócio de venda de doces, é preciso calcular os custos, definir preços e reinvestir os lucros. Essa compreensão prepara as crianças para futuras iniciativas empreendedoras e desenvolve uma mentalidade financeira sólida.
Depois de todas essas informações, a dica final é: seja um incentivador de sonhos e ajude os pequenos a traçarem e a alcançarem os seus objetivos financeiros.
Desde cedo, é fundamental estimular as crianças a sonharem e a definirem metas. Dessa forma, colabore para que elas visualizem os seus desejos e entendam que o dinheiro pode ser uma ferramenta para alcançá-los.
Além disso, converse sobre a importância de economizar e planejar, definindo objetivos e estabelecendo um plano de ação. Se as crianças quiserem fazer um passeio específico, por exemplo, mostre como economizar uma parte da mesada regularmente até atingir o valor necessário.
Como você viu, é possível, e recomendado, ensinar sobre finanças pessoais desde cedo para crianças e adolescentes. Com a ajuda dessas 7 dicas, você poderá introduzir esse assunto de forma interessante e colaborar para construir as bases adequadas para uma vida financeira saudável.
Quer saber mais sobre o assunto? Então veja como ter mais organização financeira e cuide melhor do seu dinheiro!
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